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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Daqui a muito tempo numa galáxia muito distante

Eu nunca fui o cara mais inteligente que eu conheço. Mas, às vezes, parece que eu sou. Não, não é falta de modéstia como soa. É que não raramente me deparo com coisas que me intrigam pela falta de lógica. Por exemplo, cientistas procurando novos planetas para a habitação humana.

Ora, mas esses cientistas são tão renomados, formados em suas Harvards, Princetons, Sorbonnes etc., são os que ganham os prêmios Nobel e todas essas coisas que fazem nós, pobres mortais, parecermos ignorantes e espectadores de seus trabalhos, quase mágicos, em prol da humanidade. Como disse, não sou a pessoa mais inteligente que eu conheço, talvez, eu até esteja errado no meu mar de conhecimentos supérfluos, mas realmente vale mais a pena gastar bilhões de dólares e décadas de estudos para habitar outro planeta do que tentar cuidar do nosso próprio? Ok, sem ser um ecochato com o papinho mais desgastado do século (mais do que os atentados das torres gêmeas e os novos maridos da Suzana Vieira), será que não é mais fácil eles, grandes deuses do conhecimento, tentarem criar meios de tornar o planeta Terra mais habitável? Óbvio que vários cientistas fazem isso, mas me intriga o tanto de pesquisas, papelada, teorias, conversinhas e documentários tapa-buraco de programação do Discovery sobre pesquisas pra habitarmos novos mundos sendo que, acredito eu, já temos um tão bacaninha, redondinho e bonitinho. Só precisa de uma forcinha aqui, um empurrãozinho ali, uns babacas cortando um pouco menos de madeira ali e voilà!

Talvez eu seja meio antiquado e conservador mesmo. Eu não gostei de me mudar da casa em que nasci, não gostei de trocar os dentes que eu tinha quando criança e muito menos ter que deixar de ir no pediatra pois alguém disse que ele só atende crianças. Por que eu gostaria de mudar de planeta?

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Quando o Carnaval Chegar


Ah, mas que beleza, todo mundo voltando às aulas, ao trabalho, ao mundo real. Será?

Não se esqueçam que teremos Carnaval esse ano. Sim, aquele bom e velho feriado onde todo mundo é alegre, solteiro e colorido (vocês não foram precursores de nada, Restart, ha!).

Mas o que voltar a voltar à rotina tem a ver com o Carnaval? Pois bem, todo mundo sabe que o ano não começa de verdade enquanto não chega o Carnaval. Pessoas preguiçosas, trabalhos mal feitos, aulas sonolentas, todo esse tipo de coisa que brasileiro adora.

Mas esse não é um texto pra criticar os brasileiros, é só pra analisar esse comportamento festivo do povo em determinada data do ano, o que deve causar um retardo na economia pois "Trabalhar? Só depois do Carnaval...". Claro que isso não leva em conta o dinheiro arrecadado com os turistas que vêm nos visitar nessa data, mas convenhamos que seria mais legal ganhar dinheiro de outra forma e a nossa imagem lá fora não é muito beneficiada com centenas de mulheres peladas dançando em uma avenida sendo observadas por crianças, idosos etc...

Se o feriado fosse sempre na última semana de janeiro ou na primeira de fevereiro poderia ser que todo mundo voltasse à rotina descansado para suar de novo o ano todo. Acho eu que o problema não é o brasileiro, qualquer povo que tivesse uma grande celebração algumas semanas depois do começo do ano letivo ficaria ansioso para tal e não daria muito duro no emprego/estudo (exceto os japoneses que merecem um texto à parte).

Já diria Chico Buarque:
"Quem me vê sempre parado,
Distante garante que eu não sei sambar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar".

Pois bem, talvez eu tenha escrito isso cedo demais já que o Carnaval esse ano é em março. Fiz isso pois faz muito tempo que não escrevo nada, estou com uma enorme preguiça , sabe como é né, escrever só depois do Carnaval.

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Dia do palhaço


Palhaços... O que seria do mundo sem eles?
Estes nobres cidadãos pluricoloridos que dedicavam sua vida com a finalidade de nos fazer sorrir.
Bozo, chacrinha, e milhares de palhaços pedófilos que utilizavam toda sua psicodelidade para conquistar garotos daltonicos, não é, Rafael?
Palhaços que agora terão um sindicato, que será desenvolvido pelo seu representante maior na câmara, o maior picadeiro do Brasil.
O dia do palhaço, que nunca foi comemorado antes, ganhou sua importancia devido ao Twitter, grande fonte de informações inúteis.
Parabéns a você, palhaço, que nos dá o ar de sua visita;
Parabéns a você, palhaço, que vota no PT;
E parabéns a você, palhaço, que alegra nossas vidas na frente de lojas de carros ou de imobiliárias.
O dia é seu!

Vou xingar o Tiririca no twitter, qualquer coisa, me bipem.

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Geração Disney

Porra, mais uma garotinha da Disney que aparece fazendo merda.

Isso já tem um script definido:
"
1-Contrate uma garota do interior que tenha fotos seminuas.
2-Faça dela uma estrela teen e aliene milhares de crianças.
3-Ganhe muito dinheiro.
4-Quando ela se tornar maior de idade e começar a perder a magia, exploda algum escandalo.
5-Deixe os fãs se matarem.
6-Ganhe mais dinheiro.

"

Sério, tem gente que realmente ainda acredita que os Jonas Brothers são virgens, que a Miley é pura, que o Papai Noel existe e que o Corinthians vai ganhar a libertadores?

Se você acredita, feche esta página agora, pois você é MULEQUE!


Vou rezar para o Kurt... qualquer coisa me bipem.

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sábado, 16 de outubro de 2010

Celebremos

Eu particularmente gosto do nosso planeta. Mudaria algumas coisinhas ali, outras aqui, deixaria a França um pouco isolada de todos os continentes, levaria um grupinho de pessoas pra alguma ilha no pacífico, mas fora isso eu acho que é um lugar bacana pra se criar os filhos ou fazer um bom churrasco no domingo.


Quero dizer, em que outro planeta alguma espécie seria capaz de criar a culinária mexicana, o velcro, o leite condensado, ou até mesmo o colchão d'água?

É realmente triste pensar que o mesmo ser que criou todas essas maravilhas está destruindo o planeta. E se um dia a humanidade acabar, todas essas invenções terão sido em vão.

Salvem o planeta! Não pela natureza, animais, clima e sim pela lasanha de microondas, pelos iPods, pelos filmes cheios de efeitos especiais e sem conteúdo algum, pelos especiais de fim de ano do Roberto Carlos.

Reconheçamos todas as maravilhas criadas pelo homem, ergamos uma estátua para o criador da paçoca de amendoim e uma para o inventor das coisas que brilham no escuro. Celebremos um pouco, estamos todos muito amargos.

Espero que não levem o texto todo a sério, pois como eu disse, estamos todos muito amargos.

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Orgia de Informações

Você já parou para pensar como é complicado viver hoje em dia? Não, não estou falando daquele papo de trabalhar muito para ganhar pouco, criar os filhos, se preocupar com segurança, etc...

Quero dizer, coisas do cotidiano mesmo. Por exemplo: imaginem levar uma pessoa que vive isolada de tudo, no mato, para uma grande cidade. Você acha que ela conseguiria entender a diferença de um sapato para um sapatênis? Um uma taça de água e uma de vinho? Um pavê e um bolo? Uma mesa de centro e uma de canto? Ela conseguiria entender o motivo de as pessoas usarem gravatas? O problema em usar uma camisa regata num casamento? Provavelmente não.

Hoje eu me dei conta do tanto de informação que temos para viver normalmente e nem nos damos conta. Parece ser um texto sobre algo completamente idiota (se for essa sua opinião, espero muda-lá até o último parágrafo), mas pense nas tantas regrinhas básicas que você tem decoradas na sua cabeça para manter sua vida social normal, se é que você tem uma.

Isso sem falar na internet, que é cada vez mais constante no nosso cotidiano. Imagine você explicando pra alguém que vive no mato a diferença entre facebook, last fm, my space, orkut, twitter. Explicar para alguns idosos já é difícil.

Aproveitando essa questão de internet, eu gostaria de ver como as pessoas de antigamente se portariam na rede caso tivessem acesso na época. Hitler twitando "Invadindo a #Polônia, se tivermos sucesso sortearei 100 camisetas para meus followers". Mais recentemente no Brasil o movimento "#diretas_já" tomaria conta da internet. "Até tu, @Brutus?" "Martin Luther King Jr.: Eu tenho um sonho! há 8 minutos via twitter". "Charles Manson adicionou 9 fotos ao seu álbum Helter Skelter causando, rsrs". Talvez Churchill e Mussolini se enfrentassem no Mafia Wars, quem sabe?

Pois bem, será que daqui alguns anos nosso número de informações continuará crescendo tanto? Como se vestir em certa ocasião, o que é para o banheiro e o que é para a cozinha, a cor mais adequada para sair ao ar livre e a mais adequada para lugares fechados, qual sapato realça mais ou menos seus olhos, o tanto de amigos que você tem na rede social on-line, o número de viewers que seu novo vídeo no youtube tem.

Espero que essa gama de informações sobre tudo e todos um dia nos seja útil. Caso contrário xingarei muito no twitter.

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Arte da Improvisação

Depois de tanto pensar no que escrever- já que era hora de produzir algo- pensei em encher linguiça- agora sem trema. Encher linguiça é uma arte milenar, tenho certeza que Homero já se pegou pensando- O que eu escrevo agora? Ah, vamos ver no que vai dar isso aqui- e acabou criando heróis como Páris e cia (não é minha pretensão escrever um conto épico nesse humilde blog, que fique claro).

Paulo Coelho é um fã dessa técnica, os Beatles também já usaram essa técnica em alguns de seus álbuns.

Evidente que a encheção de linguiça e a qualidade da obra são forças inversamente proporcionais, porém é difícil quando se tem uma redação do tipo "Disserte sobre a vida das capivaras em 50 linhas" ou "Explique porquê não devemos guardar os ovos no compartimento que fica na porta da geladeira em 30 linhas".

O melhor exemplo dessa linha de improvisação é a grade da televisão de madrugada, aberta ou não. Parece que eles se importam com sua saúde e fazem de tudo pra você ir dormir, com todos aqueles seriados dos anos 80/90 de baixo orçamento, filmes com Van Damme, especiais de madrugada com Jeannie é um Gênio, etc.
Pelo que ouço falar monografias são fontes riquíssimas dessa mesma improvisação.

A maioria dos filmes com mais de 3 horas de duração poderiam ter metade disso, coincidentemente são os que mais possuem efeitos especiais. Programas de televisão com mais de uma hora de duração também abusam dessa arte que é encher linguiça, destacando os programas ao vivo.

Portanto não há nada de errado em usar essa técnica algumas vezes, vide esse texto que até se tornou metalinguístico.

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