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sábado, 16 de outubro de 2010

Celebremos

Eu particularmente gosto do nosso planeta. Mudaria algumas coisinhas ali, outras aqui, deixaria a França um pouco isolada de todos os continentes, levaria um grupinho de pessoas pra alguma ilha no pacífico, mas fora isso eu acho que é um lugar bacana pra se criar os filhos ou fazer um bom churrasco no domingo.


Quero dizer, em que outro planeta alguma espécie seria capaz de criar a culinária mexicana, o velcro, o leite condensado, ou até mesmo o colchão d'água?

É realmente triste pensar que o mesmo ser que criou todas essas maravilhas está destruindo o planeta. E se um dia a humanidade acabar, todas essas invenções terão sido em vão.

Salvem o planeta! Não pela natureza, animais, clima e sim pela lasanha de microondas, pelos iPods, pelos filmes cheios de efeitos especiais e sem conteúdo algum, pelos especiais de fim de ano do Roberto Carlos.

Reconheçamos todas as maravilhas criadas pelo homem, ergamos uma estátua para o criador da paçoca de amendoim e uma para o inventor das coisas que brilham no escuro. Celebremos um pouco, estamos todos muito amargos.

Espero que não levem o texto todo a sério, pois como eu disse, estamos todos muito amargos.

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Orgia de Informações

Você já parou para pensar como é complicado viver hoje em dia? Não, não estou falando daquele papo de trabalhar muito para ganhar pouco, criar os filhos, se preocupar com segurança, etc...

Quero dizer, coisas do cotidiano mesmo. Por exemplo: imaginem levar uma pessoa que vive isolada de tudo, no mato, para uma grande cidade. Você acha que ela conseguiria entender a diferença de um sapato para um sapatênis? Um uma taça de água e uma de vinho? Um pavê e um bolo? Uma mesa de centro e uma de canto? Ela conseguiria entender o motivo de as pessoas usarem gravatas? O problema em usar uma camisa regata num casamento? Provavelmente não.

Hoje eu me dei conta do tanto de informação que temos para viver normalmente e nem nos damos conta. Parece ser um texto sobre algo completamente idiota (se for essa sua opinião, espero muda-lá até o último parágrafo), mas pense nas tantas regrinhas básicas que você tem decoradas na sua cabeça para manter sua vida social normal, se é que você tem uma.

Isso sem falar na internet, que é cada vez mais constante no nosso cotidiano. Imagine você explicando pra alguém que vive no mato a diferença entre facebook, last fm, my space, orkut, twitter. Explicar para alguns idosos já é difícil.

Aproveitando essa questão de internet, eu gostaria de ver como as pessoas de antigamente se portariam na rede caso tivessem acesso na época. Hitler twitando "Invadindo a #Polônia, se tivermos sucesso sortearei 100 camisetas para meus followers". Mais recentemente no Brasil o movimento "#diretas_já" tomaria conta da internet. "Até tu, @Brutus?" "Martin Luther King Jr.: Eu tenho um sonho! há 8 minutos via twitter". "Charles Manson adicionou 9 fotos ao seu álbum Helter Skelter causando, rsrs". Talvez Churchill e Mussolini se enfrentassem no Mafia Wars, quem sabe?

Pois bem, será que daqui alguns anos nosso número de informações continuará crescendo tanto? Como se vestir em certa ocasião, o que é para o banheiro e o que é para a cozinha, a cor mais adequada para sair ao ar livre e a mais adequada para lugares fechados, qual sapato realça mais ou menos seus olhos, o tanto de amigos que você tem na rede social on-line, o número de viewers que seu novo vídeo no youtube tem.

Espero que essa gama de informações sobre tudo e todos um dia nos seja útil. Caso contrário xingarei muito no twitter.

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Arte da Improvisação

Depois de tanto pensar no que escrever- já que era hora de produzir algo- pensei em encher linguiça- agora sem trema. Encher linguiça é uma arte milenar, tenho certeza que Homero já se pegou pensando- O que eu escrevo agora? Ah, vamos ver no que vai dar isso aqui- e acabou criando heróis como Páris e cia (não é minha pretensão escrever um conto épico nesse humilde blog, que fique claro).

Paulo Coelho é um fã dessa técnica, os Beatles também já usaram essa técnica em alguns de seus álbuns.

Evidente que a encheção de linguiça e a qualidade da obra são forças inversamente proporcionais, porém é difícil quando se tem uma redação do tipo "Disserte sobre a vida das capivaras em 50 linhas" ou "Explique porquê não devemos guardar os ovos no compartimento que fica na porta da geladeira em 30 linhas".

O melhor exemplo dessa linha de improvisação é a grade da televisão de madrugada, aberta ou não. Parece que eles se importam com sua saúde e fazem de tudo pra você ir dormir, com todos aqueles seriados dos anos 80/90 de baixo orçamento, filmes com Van Damme, especiais de madrugada com Jeannie é um Gênio, etc.
Pelo que ouço falar monografias são fontes riquíssimas dessa mesma improvisação.

A maioria dos filmes com mais de 3 horas de duração poderiam ter metade disso, coincidentemente são os que mais possuem efeitos especiais. Programas de televisão com mais de uma hora de duração também abusam dessa arte que é encher linguiça, destacando os programas ao vivo.

Portanto não há nada de errado em usar essa técnica algumas vezes, vide esse texto que até se tornou metalinguístico.

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ilusão

Papai Noel, Fada do Dente, Coelhinho da Páscoa essas são algumas fantasias que a sociedade criou para que as crianças não ficassem decepcionadas com o mundo tão prematuramente. Apesar delas, todas inevitavelmente irão decepcionar-se, algumas crianças mais rapidamente outras de forma mais lenta. Nem sempre é bom ser o mais esperto, as mais ligeiras ficarão céticas e apáticas antes das demais, as quais terão mais alguns anos de alegria e inocência antes de descobrirem a realidade mundana em que vivemos.

A maioria das pessoas teve a sorte de passar por essa fase, algumas nem por essa ilusão passaram, ou por sua cultura, ou pela sua criação ou por viverem em uma família que acha que deve tratar o filho como um pequeno adulto, privando-o de passar pelas fases que compõe a infância e de descobrir por conta própria a real face do mundo.

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